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CGTP. Planos de maioria e PS são "ataque aos direitos sociais e laborais"

01 mai, 2015

No desfile do Dia do Trabalhador, o secretário-geral da InterSindical rejeitou mexidas na taxa social única de patrões e trabalhadores.

CGTP. Planos de maioria e PS são "ataque aos direitos sociais e laborais"

Os planos dos partidos da maioria e do PS abrem “novas portas no ataque aos direitos sociais e laborais”, acusa o secretário-geral da CGTP.

O Plano de Estabilidade apresentado pelo Governo e o documento socialista “Uma década para Portugal” estão “marcados pelo garrote do Tratado Orçamental e das ditas reformas estruturais”, afirmou Arménio Carlos, em Lisboa, nas celebrações do 1.º de Maio – Dia do Trabalhador.

“Querem impor o contrato único para generalizar a precariedade, introduzir o crédito fiscal para manter os baixos salários, deixando para o ‘dia de são nunca à tarde’ a reposição dos salários e a extinção da sobretaxa de IRS e uma verdadeira reforma fiscal que deixe de penalizar os trabalhadores e os pensionistas”, denunciou o líder da CGTP.

Arménio Carlos não vai aceitar mexidas na taxa social única (TSU), a contribuição das empresas e dos trabalhadores para a Segurança Social, como defende Passos Coelho e o plano macroeconómico do PS.

“Nós não aceitamos a destruição da Segurança Social pública, universal e solidária e não aceitamos nem a redução da taxa social única para os patrões ou para os trabalhadores. Fazemo-lo com esta convicção: é que nós sabemos que se eles reduzissem a TSU para os trabalhadores, isto queria dizer que amanhã os trabalhadores iriam ter menos protecção social e reformas mais baixas”, alertou o líder da InterSindical.

O Presidente da República também foi alvo de recados. Em resposta ao apelo de Cavaco Silva com vista a consensos, Arménio Carlos disse não aceita entendimentos para ficar tudo pior e promete lugar pelos direitos.