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Miguel Macedo defende reforma do Estado para baixar impostos

28 out, 2013 • Paula Caeiro Varela

Ministro falou de esperança e salientou: "houve um Governo que nos levou à bancarrota, houve outro Governo, que é o nosso, que nos tirou da bancarrota".

O ministro da Administração Interna afirma que só depois de feita a reforma do Estado será possível baixar impostos. Miguel Macedo falava nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS, na Assembleia da República.

“E isso passa, evidentemente, por este esforço suplementar que nos é pedido e por esta exigência nacional de fazermos uma reforma do Estado que ajuste as estruturas do Estado àquilo que são as missões fundamentais que o Estado não pode deixar de cumprir, porque esta é a única forma de podermos encarar um progressivo, sensato, ponderado e ajustada diminuição de impostos para os anos posteriores”, frisou Miguel Macedo.

Tal como na intervenção da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, esperança foi para o responsável pela Administração Interna a palavra de ordem.

Apesar das muitas dificuldades, os dois ministros disseram que o muito que já foi feito permite esperar o melhor no tempo que falta do programa de ajustamento da “troika”, mesmo com um Orçamento para 2014 que pede mais esforços aos portugueses.

“Estão a ser três anos extraordinariamente difíceis e muito duros para os portugueses, mas nós estamos a ter resultados e isso fundamenta a nossa convicção e determinação para estas razões de esperança que temos que ter pela frente”, disse Miguel Macedo.

O governante fez também uma previsão de como será escrita a actual página da história de Portugal. “O resumo é este: houve um Governo que nos levou à bancarrota, houve outro Governo, que é o nosso, que nos tirou da bancarrota. Tudo o resto é assessório”, concluiu o ministro, no final do primeiro dia  das jornadas parlamentares do PSD e do CDS.