Tempo
|

Vaya con Dios

29 jan, 2014

 

Vaya con Dios

Tudo começou com “Just a friend of mine”, o primeiro single editado pelo trio belga Vaya con Dios e o primeiro grande sucesso da banda.

Em 1988 Dani Klein, Dirk Schoufs e Willy Lambregt editaram “Vaya con Dios”, um disco que lançava a carreira do grupo e que nos deu músicas que ainda hoje sabemos de cor, como “Puerto Rico” ou “Don’t cry for Louie”.

O sucesso foi quase instantâneo e a Bélgica via nascer uma das suas bandas mas aclamadas.
“Night Owls”, o segundo disco, chegou em 1990 e continuou a trazer sucesso ao grupo, agora já bem conhecido. Os singles “What’s a woman?” e “Nah Neh Nah” asseguraram que o estatuto da banda se mantinha.
Mas no ano seguinte Dirk Schoufs abandonou a banda (Willy Lambregt já o tinha feito alguns anos antes para se juntar aos Scabs) deixando Dani sozinha a produzir o seguinte álbum da banda, “Time Flies”.

Em 93 o grupo, agora apenas com Dani Klein como o único membro original, parte numa bem sucedida digressão internacional. Dois anos depois é editado “Roots & Wings” e em 1996 chega o já merecido “Best of”. Este foi também um ano de mudanças. Dani decidiu que estava na altura de fazer um hiato na música e “retirou-se” com o objectivo de viajar e “viver a vida”.
Ainda assim, em 1998 foi editada uma compilação de “blue sides” dos Vaya com Dios (“What’s a Woman”), mas só em 2004 os originais voltavam a aparecer com “The Promise”. Dois anos depois chegava mais uma compilação, “The Ultimate Collections”.

Depois de 10 milhões de álbuns vendidos e fãs um pouco por todo o mundo, Dani regressa às suas origens e ao amor pela típica “chanson” francesa editando, em 2009, “Comme on est venu…”, o primeiro álbum Vaya com Dios completamente em francês e inspirado em artistas como Jacques Brel ou Georges Brassens.

Com quase 30 anos de carreira, os Vaya com Dios despedem-se agora dos palcos e Lisboa vai receber o último concerto da banda em território nacional.
Dia 21 de Março não perca a última oportunidade de ver os Vaya con Dios de Dani Klein ao vivo… com a Renascença, claro!