12 abr, 2013
Os ministros das Finanças da Zona Euro validaram, em Dublin, as condições do programa de resgate a Chipre, no valor de 10 mil milhões de euros, segundo anunciou o presidente do Eurogrupo.
"Saudamos o acordo técnico alcançado entre a 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) e Chipre", que está "completamente em linha" com os objectivos definidos pelo Eurogrupo, afirmou o presidente do fórum dos ministros das Finanças da Zona Euro, Jeroen Dijsselbloem.
O presidente do Eurogrupo, que falava em conferência de imprensa no final da reunião informal dos ministros da Zona Euro, em Dublin, explica que o programa terá agora de ser aprovado pelos diferentes parlamentos nacionais.
Dijsselbloem reiterou que a contribuição daZona Euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) totalizará 10 mil milhões de euros (9.000 milhões de euros provenientes do Mecanismo de Estabilidade Europeu e os outros 1.000 do FMI).
Chipre terá, no entanto, de juntar outros 13.000 milhões de euros (equivalentes a 75% do Produto Interno Bruto) através da subida de impostos, de cortes na despesa, de um ambicioso programa de privatizações e da reestruturação bancária.