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ONU volta a pedir ajuda para vítimas do tufão nas Filipinas

03 dez, 2013

O Haiyan, um dos mais fortes na história do país, causou 5.680 mortos, aos quais se somam 1.779 desaparecidos.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) lançou um novo apelo à ajuda de emergência para os sobreviventes do tufão Haiyan, que devastou as Filipinas em Novembro, deixando 7.500 mortos e desaparecidos.

O gabinete do ACNUR indicou que agora necessita de 19,2 milhões de dólares (14,2 milhões de euros) para tratar de "questões de protecção primária" das comunidades afectadas, ou seja, mais do dobro dos 8,3 milhões de dólares (6,1 milhões de euros) angariados até ao momento.

Bernard Kerblat, representante do ACNUR nas Filipinas, salientou que, "hoje, mais do nunca, a protecção e assistência humanitária é necessária para garantir que as consequências deste devastador tufão não tirem mais vidas". O novo apelo à ajuda visa a distribuição de mais tendas ou lanternas.

Milhares de famílias continuam deslocadas, estimando-se que 5.000 pessoas estejam a fugir diariamente das ilhas centrais de Leyte e Samar para as principais cidades de Manila e Cebu, referiu num comunicado.

O Haiyan, um dos mais fortes na história das Filipinas, causou, de acordo com o balanço mais recente, 5.680 mortos, aos quais se somam 1.779 desaparecidos.

Dezenas de cidades foram destruídas pela força do tufão que deixou mais de quatro milhões de sobreviventes a precisarem de ajuda de emergência, incluindo 125 mil que permanecem em centros de abrigo, segundo dados facultados hoje pelo Centro Nacional de Redução e Gestão de Desastres das Filipinas.