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Dia da Defesa com palestras sobre namoro violento e segurança online

17 jan, 2014 • Ana Rodrigues

Devido à morte de uma jovem em 2011, as actividades radicais serão canceladas. As Forças Armadas já não procuram novas recrutas, mas evento continua a ser obrigatório.  

O Dia da Defesa Nacional arranca na próxima segunda-feira sem exercícios que possam pôr os jovens em risco, mas com palestras sobre temas como o namoro violento e segurança na internet.

O Ministério da Defesa não quer ver repetido o acidente que levou à morte de uma jovem em 2011 quando participava em actividades numa unidade militar, no regimento da Serra do Pilar, pelo que este ano não haverá actividades radicais, como o slide.

Ao todo 130 mil jovens nascidos em 1995 vão passar este ano por unidades militares, mas o objectivo do Dia da Defesa Nacional já não é recrutar jovens para as Forças Armadas.

Mais do que falar sobre as Forças Armadas os jovens vão ouvir falar em temas como tráfico de seres humanos, violência domestica, namoro violento, segurança na Internet, direitos humanos, entre outros.

A redução de militares está prevista pelo Governo e portanto não são precisas mais entradas, mesmo assim os jovens são obrigados a comparecer ao Dia da Defesa Nacional para cumprir um serviço público e dever cívico.

Os locais são para já o Alfeite, Queluz, Braga e Ovar e os custos de deslocação dos jovens continuam a ser assegurados pelo Estado, mas não apenas em autocarros. Para poupar dinheiro os jovens das ilhas vão embarcar em corvetas da marinha e ali mesmo participar nas actividades, só em transportes a poupança é de 300 mil euros.

As mudanças de estratégia do Dia da Defesa Nacional permitiram uma poupança total de um milhão de euros ao Estado.