Ucrânia em alerta máximo

01 mar, 2014

Situação continua tensa entre Kiev e Moscovo com movimentações militares de parte a parte.

Ucrânia em alerta máximo
O parlamento russo aprovou, por unanimidade, o envio de tropas para a Crimeia. Vladimir Putin solicitou ao parlamento russo que autorizasse a utilização das forças armadas para garantir a segurança de cidadãos russos naquela república autónoma da Ucrânia.

A Ucrânia colocou as suas forças armadas em “alerta de combate” e avisou que qualquer intervenção militar russa levará a uma guerra.

Depois de uma reunião de três horas com os seus chefes militares, o presidente ucraniano interino Oleksander Turchinov disse não ver justificação para a “agressão” russa.

Ao lado do presidente estava o primeiro-ministro Arseny Yatseniuk que exortou a Rússia a fazer recuar as suas tropas para as bases na região da Crimeia.

Yatseniuk falou ao telefone com Dmitry Medvedev, primeiro-ministro russo e admitiu negociações com o país vizinho.

“Uma intervenção militar seria o início de uma guerra e o fim de qualquer relação entre Ucrânia e Rússia”, acrescentou o primeiro-ministro ucraniano.

De recordar que há militares russos na região ucraniana da Crimeia e o presidente Vladimir Putin tem autorização do Parlamento para uma intervenção militar.

Entretanto, ONU, NATO e UE já apelaram à calma e ao respeito pela soberania dos dois países.

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