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OE 2013

Seguro retomou a tese da “bomba atómica fiscal”

27 nov, 2012

O líder socialista disse ainda que os portugueses cumpriram todos os sacrifícios e o primeiro-ministro falhou em todos os seus objectivos.

António José Seguro diz que Orçamento do Estado promove um aumento médio de 30% dos impostos. Na sua declaração final no Parlamento, no encerramento do debate do Orçamento, retomou a tese da “bomba atómica fiscal”.

O secretário geral do PS, que falava na sessão de encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2013, acrescentou que "este é o momento de escolhas profundas e de enormes consequências" e por isso o PS votará contra.

O socialista disse ainda que os portugueses cumpriram todos os sacrifícios e o primeiro-ministro falhou em todos os seus objectivos. Seguro acusou mesmo o Passos Coelho de insistir em políticas que no seu ponto de vista falharam.

"Não existe uma segunda oportunidade para votar este Orçamento, nem há margens para enganos, muito menos para voltar ao início. Não há lugar a desculpas nem álibis. Este é um dia sem regresso, onde cada um de nós parte acompanhado com a responsabilidade do nosso voto", disse, após salientar a oposição dos socialistas à proposta do Executivo.

O secretário-geral acusou ainda o primeiro-ministro de deixar o PS de parte, evitando consensos. Seguro disse mesmo que quando Passos fala na tentativa de consenso, fala para a "galeria".

Ainda antes das declarações finais, a maioria rejeitou a proposta do PS para a descida do IVA da restauração para os 13%, embora tenha declarado abertura para discutir o assunto.