18 dez, 2012
O ministro da Educação gostaria de ver repartidos com as empresas os custos dos estágios profissionais. Este foi o exemplo dado por Nuno Crato quando questionado no Parlamento sobre medidas para redução de custos na educação.
“O que nós estamos a discutir dentro do Governo são coisas como o seguinte: nós temos, neste momento, ensino profissional que é feito, em parte, em empresas. Nós gostaríamos que em vez do Estado pagar às empresas para terem estágios, que essas empresas pagassem os próprios estágios.”
O governante reafirmou que nunca esteve em causa a gratuitidade do ensino obrigatório e classificou de tempestade num copo de água a polémica sobre as declarações de Pedro Passos Coelho que admitiu haver margem para uma maior participação dos cidadãos no financiamento do sector.
Nesta audição no Parlamento, o ministro anunciou ainda que o diploma que irá permitir a integração nos quadros de vários professores que estão há anos a contrato vai a Conselho de Ministros, o mais tardar, na próxima semana.
O ministro da Educação e Ciência que não quis dizer quais os cortes que estão a ser pensados no âmbito da avaliação das funções sociais do Estado. Nuno Crato disse que é prematuro falar sobre o assunto.
Nuno Crato assegurou ainda que para o próximo ano não está prevista qualquer alteração de propinas no ensino superior.
[notícia actualizada às 19h05]