Funeral de Estado de Adolfo Suárez é esta segunda em Madrid
31 mar, 2014
Adolfo Suárez é considerado o artífice da democracia espanhola. Chefiou o primeiro governo após a ditadura do general Francisco Franco, tendo aprovado a lei da amnistia, legalizado partidos e sindicatos e convocado eleições livres em 1977, que venceu. Morreu no dia 23.
O funeral de Estado em memória do antigo primeiro-ministro espanhol Adolfo Suárez, falecido a 23 de Março, aos 81 anos, realiza-se esta segunda-feira na Catedral de la Almudena, em Madrid, cinco dias depois das exéquias privadas em Ávila, a sua cidade natal.
O vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, vai representar Portugal no funeral, viajando para a capital espanhola esta tarde.
A cerimónia está marcada para as 19h00, na Catedral de Santa María la Real de la Almudena e vai contar com a presença da família real espanhola, de altas autoridades do Estado, da família Suárez e de representantes de diversos sectores da sociedade.
Adolfo Suárez, considerado o artífice da democracia em Espanha, chefiou o primeiro governo após a ditadura do general Francisco Franco, tendo, nos primeiros 11 meses em que esteve no poder, aprovado a lei da amnistia, legalizado partidos e sindicatos e convocado eleições livres em 1977, que venceu legitimamente.
Terá direito a uma despedida com as máximas honras, pelo que o Governo espanhol pôs em marcha, pela segunda vez em democracia, o protocolo fúnebre de Estado previsto para os ex-presidentes do executivo, organizado de acordo com a vontade da família (a primeira vez foi em 2008, quando morreu o segundo chefe do executivo do período democrático, Leopoldo Calvo-Sotelo).
Todos os presentes devem cumprir luto rigoroso e o funeral de Estado não será, previsivelmente, aberto ao público.
[notícia actualizada às 13h30]