20 out, 2012
Almoçar futebol tem os seus riscos, porque nunca se sabe ao certo como vai sair o petisco. Mas a realidade é que Tottenham e Chelsea, que começaram a jogar às 12h45 portuguesas, foram "chefs" de tremendo requinte. Houve seis golos, futebolistas singulares e aquela incerteza boa de não se saber como vai acabar.
Foi melhor para o Chelsea, menos bom para Villas-Boas. O técnico português reencontrou o antigo clube, esteve a perder, deu a volta e acabou virado com o 2-4 final.
A primeira parte teve mais "blues" e menos "spurs". Cahill foi o primeiro a provar o golo, aos 18 minutos: a defesa do Tottenham aliviou mal e o central do Chelsea disparou forte à entrada da área. Friedel, que continua a deixar Lloris no banco, viu a bola entrar pelo meio da baliza, mas não a deve ter visto partir, tanta era a gente à sua frente.
O conjunto de Villas-Boas teve oportunidades para empatar, primeiro por Defoe e depois por Sigurdsson. Não deu e a primeira metade da refeição, menos sedutora que a segunda, acabou 0-1 para o Chelsea.
E depois o Tottenham enfureceu-se. Entrou destemido e pressionante após o intervalo e empatou logo aos 47 minutos, por Gallas. A equipa de Villas-Boas marcava na sequência de uma bola parada, mas não parou.
Aos 54 minutos, Lennon, que andava enfurecido por aquele lado direito, rematou torto à entrada da área, mas ainda bem para o Tottenham, porque Defoe endireitou a coisa e fez o 2-1. No banco, Villas-Boas festejava com vernáculo a paixão da equipa.
Era a primeira reviravolta, mas veio outra. Mata equilibrou aos 66 minutos, depois de aproveitar um mau alívio de Gallas. Três minutos depois, o mesmo Mata começa uma jogada, dá para Mikel, a bola segue para Hazard (que jogador) e então está novamente em Mata, que faz o 2-3. Era a segunda reviravolta e não houve outra, porque Sturridge fez o 2-4 aos 90.
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