PSD acredita que medidas "duras" permitem aliviar carga fiscal no futuro

03 mai, 2013

Miguel Frasquilho diz que a austeridade anunciada pelo primeiro-ministro não constitui um conjunto de "medidas fechadas" e defendeu que "a procura de um consenso é essencial".  

PSD acredita que medidas "duras" permitem aliviar carga fiscal no futuro

As medidas de austeridade anunciadas esta sexta-feira pelo primeiro-ministro são "duras e exigentes", mas "são medidas deste género" que permitirão "a breve trecho" reduzir a carga fiscal, argumenta o vice-presidente da bancada do PSD, Miguel Frasquilho.

O deputado sublinha que os anúncios feitos esta sexta-feira pelo primeiro-ministro não constituem um conjunto de "medidas fechadas" e defendeu que "a procura de um consenso é essencial".  
 
"O primeiro-ministro enfatizou bem que está aberto a sugestões de todas as forças políticas e estamos certos que esse é, dadas as condições que enfrentamos, o melhor caminho para que Portugal possa cumprir rapidamente as suas obrigações", diz Miguel Frasquilho.  
 
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou um novo conjunto de medidas de austeridade, que incluem a rescisão com 30 mil funcionários públicos, o aumento da idade da reforma sem penalização para os 66 anos e uma contribuição adicional para os reformados.  
 
Questionado sobre o impacto de mais uma taxa sobre as reformas, Miguel Frasquilho escusou-se a comentar, afirmando que "nem sequer" se sabe ainda em concreto de que taxa se trata.  
 
O deputado defendeu que as medidas anunciadas ao país são as necessárias para que "Portugal possa cumprir as metas a que se encontra obrigado desde Maio de 2011".