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Tropas da União Europeia chegam à República Centro Africana

10 abr, 2014 • Manuela Pires

Chegada dos primeiros militares enviados pela União Europeia à República Centro Africana, numa manhã marcada pelo atentado em Atenas e pela criação de um grupo para ajudar a Ucrânia a partir de Bruxelas.

Esta manhã, a notícia da chegada das primeiras tropas da coligação de países da União Europeia à República Centro-Africana. Chegaram à capital, Bangui, para manter a ordem no país. A informação está na United Press International, que fala de 55 militares que vão começar a patrulhar a cidade, para manter a segurança e têm ainda como missão treinar as forças locais. Esta operação foi aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e vai envolver, no total, mais de 1.000 militares.

Outra notícia em destaque esta manhã é a explosão de um carro-bomba junto ao Banco Central da Grécia, num ataque ainda por reivindicar. Estava carregado com 75 quilos de explosivos que causaram graves danos materiais, mas ninguém ficou ferido. Esta explosão acontece numa altura em que o Governo de Atenas se prepara para regressar aos mercados depois da crise da dívida há 4 anos e um dia antes da visita da chanceler alemã Angela Merkel.

A situação na Ucrânia continua em destaque na imprensa. O Kiev Post diz que a Comissão Europeia decidiu criar um grupo especial para acompanhar a crise ucraniana. Segundo Durão Barroso, este grupo vai ajudar as autoridades ucranianas a ter todo o apoio para levar a cabo as reformas políticas e económicas necessárias para estabilizar o país. O presidente da Comissão Europeia diz que o objectivo é ter “uma Ucrânia democrática, independente e próspera”. De recordar que, ainda em Março, Bruxelas lançou um programa de ajuda à Ucrânia que reuniu 15 biliões de dólares e anunciou a redução de taxas dos produtos ucranianos que entram na União Europeia.

A BBC dá conta de uma proposta da Comissão Europeia: as remunerações dos gestores vão ter de ser aprovadas pelos accionistas das empresas. A proposta faz parte de um pacote de medidas desenhadas na sequência da crise financeira de 2007,com o objectivo de controlar os prémios e remunerações dos gestores bancários.