20 mai, 2014
Os partidos tentaram “nacionalizar” a campanha para as eleições europeias, mas o PS deu a “machadada final” e fez um “disparate” ao apresentar um programa de Governo, acusa o social-democrata Nuno Morais Sarmento.
Na edição desta segunda-feira do programa “Falar Claro” da Renascença, Morais Sarmento considera que o PS fez “a última coisa que se podia fazer nesta campanha”, ao apresentar um programa de Governo e nota que, dos 80 compromissos, só dois estão relacionados com a Europa.
Para o socialista Vera Jardim, com este programa o PS promete tentar fazer uma “nova política” e tenta pôr em cima da mesa uma “alternativa”.
A resposta europeia à crise “não foi a mais adequada” e o PS diz que irá repor salários e pensões, mas apenas “na medida do possível”, sublinha.
O antigo ministro e deputado espera que “seja possível aliviar a brutal carga fiscal” sobre os portugueses, mas admite que ainda não fez as contas como António José Seguro.
Já Nuno Morais Sarmento adverte que o projecto europeu está a “entortar” e não é possível continuar esse projecto nas condições actuais.
Sobre a proposta de mutualização da dívida, Sarmento afirma que “se o Partido Socialista acreditasse naquilo que diz aos portugueses” e se “tivesse um pingo de coerência e consequência” lutar por isso na campanha para as eleições europeias de domingo.