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Europeias 2014

PDA quer mudar o euro para evitar "divórcio de consequências irreparáveis"

22 mai, 2014

“Acho que há razões profundas, estruturais, que levam a que a política económica e monetária não permita o crescimento e o emprego que a Europa precisa imediatamente”, afirma o candidato Paulo Casaca.

PDA quer mudar o euro para evitar "divórcio de consequências irreparáveis"

A transformação da arquitectura do euro é o que propõe Paulo Casaca, candidato pelo Partido Democrático do Atlântico (PDA) às eleições europeias de domingo.

Paula Casaca defende, em entrevista à Renascença, que é preciso reformar a moeda única “agora”, porque “se não damos um horizonte de esperança, crescimento e emprego aos europeus, corremos o sério risco de entrarmos num divórcio com consequências irreparáveis”.

Contrariamente àquilo que sugerem os partidos do chamado arco governativo, o candidato do PDA não acredita que “mudando as caras tudo é possível”.

“Acho que há razões profundas, estruturais, que levam a que a política económica e monetária não permita o crescimento e o emprego que a Europa precisa imediatamente”, argumenta.

O antigo eurodeputado pelo PS candidata-se ao Parlamento Europeu pelo Partido Democrático do Atlântico porque “a Constituição não permite a apresentação de cidadãos independentes”.

“Tivemos que recorrer ao PDA e eu estou muito grato ao Partido Democrático do Atlântico por ter permitido que nós estejamos nesta corrida. A minha ligação ao PDA está resumida a este contrato que fizemos, que nos permite esta apresentação de uma candidatura independente a estas eleições”, sublinha.