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Câmara de Alcácer critica "timing" das obras da Estradas de Portugal

13 ago, 2012

Autarca sublinha a importância das obras na zona da Palma, mas defende que deviam ter sido feitas no Inverno e não em pleno Agosto.

Câmara de Alcácer critica "timing" das obras da Estradas de Portugal
Foto da jornalista Paula Caeiro Varela
O presidente da Câmara de Alcácer do Sal diz que as obras que estão a ser feitas em pleno Agosto no IC1, na zona de Palma, chegam tarde e a más horas mas fazem muita falta. Pedro Paredes lamenta que as obras estejam a ser mal geridas pela empresa Estradas de Portugal.

O autarca defende que “estas obras deviam ter sido feitas no Inverno, obviamente, e este Inverno até nem choveu muito, podia-se ter feito e os incómodos seriam menores”.

Pedro Paredes sublinha que “a Câmara de Alcácer e toda a região do Alentejo litoral e o sul do país não deixam de estar satisfeitos que estejam a decorrer obras, porque esta estrada estava muito perigosa, muito esburacada, o trânsito estava muito condicionado”.

Mas, lamenta: “É extremamente inoportuno que se façam em plena época balnear, com as pessoas do resto do país a quererem passar para sul e a ficarem com uma má imagem da zona”.

O autarca lembra que o IC1 “é uma estrada estratégica de ligação entre o norte e sul - e ainda mais agora que as portagens estão a ser evitadas pelos grandes transportadores – e, portanto, é uma estrada que nos interessa que esteja em bom estado e com boas condições de segurança”.

Nos últimos dias, o trânsito tem estado muito complicado, chegando a provocar filas de vários quilómetros e o desespero de quem se desloca ao Algarve.

A autarquia de Alcácer do Sal vai agora pedir à Estradas de Portugal que tome medidas, já que não foi avisada que as obras iam avançar nesta altura. “Nem quando começam nem quando acabam e começaram na altura pior, portanto, o que vou pedir é que elas sejam melhor geridas ou arrastadas mais para o lado de Setembro, que é quando o trânsito começa a diminuir”.

Contactada pela Renascença para esclarecer esta situação, a Estradas de Portugal não prestou até ao momento qualquer declaração.