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Igreja lança projecto para reduzir mortalidade materno-infantil em Angola

11 dez, 2012 • Domingos Pinto

Uma em cada 12 mulheres morre no parto em Angola e o mesmo acontece a, pelo menos, 250 crianças em cada mil, até aos cinco anos de idade.

Angola tem um dos piores indicadores internacionais na área da saúde materno infantil. Para inverter esta situação, Cáritas angolana lançou o projecto "FORVIDA", em parceria com a Fundação Evangelização e Culturas, da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

O objectivo é formar quadros e recursos humanos para que nos hospitais da Igreja e do Estado seja mais eficaz o combate à mortalidade materno-infantil.

Em declarações à Renascença, Marlene Wildner, directora da Cáritas Angola, diz que uma em cada 12 mulheres morre no parto e o mesmo acontece a, pelo menos, 250 crianças em cada mil, até aos cinco anos de idade.

A falta de médicos é um dos principais problemas, sobretudo nas áreas rurais, onde as condições são muito precárias, explica a responsável.

Nuno Macedo, responsável em Angola da Fundação Evangelização e Culturas, diz que o projecto “FORVIDA” vai apostar na formação dos técnicos – enfermeiros, parteiras e gestores de unidades de saúde -, para melhorar a resposta às populações.