15 mar, 2012
O ministro da Educação garante que a nova administração da Parque Escolar vai dar “continuidade às obras em curso”.
No final do Conselho de Ministros desta quinta-feira, Nuno Crato diz que a empresa vai cumprir as “necessárias medidas de contenção orçamental”, mas que as obras de melhoramento de escolas básicas e secundárias não vão parar.
Segundo Nuno Crato, no prazo de dois meses o novo conselho de administração deverá "apresentar um relatório da situação da empresa e uma proposta de medidas imediatas necessárias, tendo em conta as recomendações formuladas pela Inspecção Geral de Finanças".
Além disso, será também apresentada uma revisão dos planos de investimento e de financiamento para o período 2012-2015, "tendo em conta o actual contexto económico e financeiro do país".
A nova administração terá igualmente 60 dias para propor um plano de revisão dos projectos já elaborados relativos a intervenções que foram suspensas por indicação do Ministério da Educação em agosto de 2011, "assegurando medidas de racionalização e de ajustamento em termos que garantam a optimização das infra-estruturas escolares com condições adequadas aos seus objectivos".
No prazo de seis meses, será avaliado o desempenho do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário quanto à manutenção e gestão das escolas já intervencionadas, bem como "uma proposta para o futuro do programa de modernização das escolas".
O Governo aprovou esta quinta-feira a nomeação de Pedro Martins Mendes para presidente do conselho de administração da Parque Escolar e de Luís Flores de Carvalho para vogal da empresa.
Segundo anunciou o ministro da Educação, Nuno Crato, Carla Ramos Ferreira, que tinha sido nomeada pelo actual Governo em Dezembro para exercer o cargo de vogal, irá manter-se do cargo.