05 mai, 2024 - 23:45 • Hugo Tavares da Silva
O capitão Coates falava aos jornalistas quando chegou o mister, um tal de Rúben Amorim, que imitou agora o que Cândido de Oliveira fez em 1948 e 1949. É bicampeão. “Ele tem de ir apanhar o avião… o autocarro”, corrigiu-se.
Os olhos de Rúben abriam-se à medida que a voracidade dos jornalistas ganhava apetite. E lá começou a confessar o que significa para ele este segundo título de campeão nacional pelo Sporting. “É uma felicidade enorme, agora temos de ir festejar.”
As perguntas sobre o futuro não se fizeram esperar, claro. “Tenho contrato, sou treinador do Sporting. Hoje vamos festejar. No outro título tivemos a fase da covid, não foi igual”, lembrou o primeiro título em tempos de pandemia.
E que tal, como viveu esta noite o jogo do Benfica e a consequência? “Vivi bem, com os jogadores, estávamos a jantar e correu bem”, disse malandramente.
“Eu fico, tenho contrato com o Sporting”, chegou a dizer, reforçando o que já dissera, adicionando um “é um bocadinho mais aborrecido” dizer aquilo. Depois, veio a alfinetada para aqueles que tiraram valor ao primeiro título do Sporting com Amorim, sem adeptos e sem competições europeias. “Esta teve tudo, agora conseguimos. É tentar o terceiro. Fomos muito consistentes.”
Finalmente, voltou a falar na família, pois os filhos funcionam quase como um oráculo, pelo menos no que toca a sentimentos familiares. “O mais velho está muito feliz, vai ao Marquês”, disse. E o mais novo, o tal rapazinho que quer que ele fique no Sporting, que tal? “Tenho de ir…”
E lá foi Rúben.