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Mariana Mortágua diz que André Ventura dá um bom Estaline

13 jan, 2024 - 14:13 • Lusa

Mortágua acusou o líder do Chega de “receber dinheiro de um acionista da TAP", de "donos dos CTT, os que foram às reservas da empresa para se pagarem dividendos milionários, e aí vai ele a defender a gestão privada que deixou o serviço em colapso". Bem como da família Champalimaud e ainda de receber dinheiro dos interesses imobiliários ligados ao antigo grupo Espírito Santo.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda considerou hoje em Viana do Castelo que André Ventura dá um bom Estaline e que o Chega não é um partido, mas um balcão de atendimento e desconto de cheques.

"E aí vão eles [às eleições legislativas]. Entusiasmados e convertidos, dispostos a enfiar a Constituição no balde do lixo, a exclamar que antigamente é que era, e a colocarem a fotografia do doutor Ventura na parede do seu gabinete, qual Estaline, como já acontece em todos as salas do Chega no Parlamento. Que bom Estaline dá o doutor Ventura", afirmou a líder bloquista.

Mariana Mortágua, que discursava durante um almoço com cerca de 200 militantes na Sociedade de Instrução de Recreio e Social Areosense, em Viana do Castelo, cidade onde o Chega está a realizar a sua VI Convenção Nacional, afirmou que o aquele partido "pode não ter conseguido ainda acertar com os estatutos legais, pode enviar orçamentos de campanha fora de tempo, criar contas falsas na Internet, mas não conseguiu fugir à obrigação de comunicar o nome dos seus financiadores, ou pelo menos, podemos supor, de parte deles".

"O que vos posso dizer é que compensaram, todos aqueles jantares e almoços do doutor Ventura com os donos disto tudo, com os patrões e milionários portugueses, e também com mais modestos facilitadores e intermediários do imobiliário, porque o doutor Ventura não discrimina", observou.

"O Chega não é um partido, é um balcão de atendimento e desconto de cheques. E quando o doutor Ventura recebe os cheques de empresários, que o mandam rasgar as vestes pelos seus interesses, ele cumpre obedientemente", reforçou.

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