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Irão ataca Israel. Governo português manifesta "grande preocupação"

13 abr, 2024 - 23:16 • Ricardo Vieira

Numa mensagem publicada na rede social X (antigo X), o Ministério dos Negócios Estrangeiros reage aos últimos desenvolvimentos no Médio Oriente.

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal acompanha com "grande preocupação" a situação no Médio Oriente, após o ataque lançado este sábado pelo Irão contra Israel.

Numa mensagem publicada na rede social X (antigo X), o gabinete do ministro Paulo Rangel reage aos últimos desenvolvimentos na região.

"Acompanhamos com grande preocupação a situação no Médio Oriente. Estamos em contacto com as nossas Embaixadas e desaconselhamos quaisquer viagens na região", apela o MNE.

"Os cidadãos nacionais devem respeitar os alertas emitidos pelas autoridades e seguir as suas instruções de segurança", sublinha o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Irão lançou este sábado cerca de uma centena de mísseis e "drones" com bombas que devem atingir alvos em Israel nas próximas horas, avançam as Forças Armadas israelitas e a Guarda Revolucionária do Irão.

"Há pouco tempo, o Irão lançou veículos aéreos não-tripulados a partir do seu território contra território do Estado de Israel", declarou o porta-voz das Forças Defensivas de Israel (IDF), num comunicado replicado pela Embaixada de Israel em Lisboa.

O ataque do Irão contra território israelita acontece no dia em que um cargueiro com bandeira portuguesa foi capturado por forças iranianas no Estreito de Ormuz.

Portugal exige ao Irão a libertação imediata dos tripulantes e do navio, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros este sábado à tarde. Em causa está um "aprisionamento completamente contrário ao Direito Internacional", afirma Paulo Rangel.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal renovou na sexta-feira o alerta que os portugueses "devem continuar a evitar todas as viagens não essenciais a Israel" e outros países da região. Israel está sob alerta para uma retaliação do Irão, depois do ataque de 1 de abril ao consolado iraniano em Damasco, na Síria.

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