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Futebol nacional

“O futebol português fica mais livre, tem de ser repensado”: Gaspar Ramos e o fim da presidência de Pinto da Costa

29 abr, 2024 - 16:40

Em declarações a Bola Branca, o antigo dirigente benfiquista remete para antigas lutas com o ainda líder portista e aplaude as promessas de Villas-Boas sobre um FC Porto com "ética".

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No discurso de vitória, André Villas-Boas referiu que o FC Porto "está livre de novo". Agora, há quem concorde com o presidente eleito dos azuis e brancos e vá até mais longe. Em declarações a Bola Branca, José Gaspar Ramos entende que, sem Jorge Nuno Pinto da Costa, o caminho para a liberdade estende-se a todo o futebol português.

"Havia aspectos muito negativos no pensamento de Pinto da Costa. Estou à vontade porque sofri as consequências do pensamento e travei com ele uma batalha muito dura durante, durante os meus tempos. Ele nunca abdicou dos seus princípios. Neste momento haverá condições para que o futebol nacional fique mais livre", prevê Gaspar Ramos.

O antigo vice-presidente do Benfica admite que assistiu, com bom grado, ao discurso de vitória do novo líder azul e branco.

“Fiquei bastante impressionado com as palavras de Villas-Boas, quando diz que vai fazer do FC Porto um clube com ética. É um valor fundamental, que não era praticado até aqui e que pode permitir todas as conversas fundamentais para tornar o futebol português mais saudável”, assume.

José Gaspar Ramos recorda que também o Sporting esteve “alheado” destas discussões e que voltou muito por culpa da “gestão saudável” de Frederico Varandas. Para o antigo dirigente benfiquista ainda há caminho por trilhar, mas será mais fácil se os três grandes conseguirem sentar-se à mesma mesa.

“Independentemente da rivalidade, há interesses comuns que têm de ser defendidos. O futebol português tem de ser repensado e é necessário que – juntamente com os outros clubes – o FC Porto, Benfica e Sporting possam dialogar”.

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