18 mai, 2020 - 19:24 • Fotografias: Likasz Gagulski/EPA
Karol Wojtyla nasceu na Polónia em 1920. Perdeu a sua mãe aos nove anos e pouco depois a mãe. Uma irmã mais velha morreu antes de ele nascer e o seu irmão Edmund, de quem era próximo, morreu quando tinha 12 e aos 21 morreu o seu pai, deixando-o sem parentes diretos vivos.
Era um jovem adulto quando os nazis invadiram a Polónia. A Igreja foi perseguida, mas Wojtyla não perdeu a fé nem a prática religiosa, até que sentiu a vocação sacerdotal.
João Paulo II foi aluno de filosofia, trabalhou como operário nas minas de pedra e numa fábrica química antes de entrar no seminário clandestino de Cracóvia, em 1942. Dois anos depois foi ordenado sacerdote.
Foi nomeado pastor assistente numa paróquia rural, obteve o diploma de doutoramento em filosofia e começou a lecionar na Universidade de Lublin. O Partido Comunista permitiu que Wojtyla fosse nomeado bispo auxiliar de Cracóvia em 1958.
Foi eleito Papa em outubro de 1978, recebeu o nome de seu antecessor e foi o primeiro Papa não italiano em 455 anos. Ao longo do seu pontificado, visitou 124 países, incluindo vários com pequenas populações cristãs.
Jovem e carismático, tornou-se imensamente popular entre os fiéis, mas no dia 13 de maio de 1981 foi vítima de um atentado. Sobreviveu de forma inexplicável e atribuiu o facto à intercessão de Nossa Senhora de Fátima, de quem ficou muito devoto. Visitou Portugal três vezes durante o seu pontificado.