Os cérebros artificiais e o futebol moderno

Com o precipitar do final da época e face a atual densidade competitiva, os clubes rodeiam-se também de tecnologia visando um melhor desempenho e rendimento desportivos.

Bola Branca foi conhecer um pouco desta realidade, com alguém que trabalha com 11 emblemas da 1ª Liga portuguesa.

Gil Guilherme, responsável pelo “EMJOGO”, fornece um software que analisa e permite gerir equipas e atletas, disponibilizando informação detalhada aos vários profissionais de um clube. Quer ao treinador principal, quer aos restantes departamentos, como sejam o de “scouting”, o médico ou das camadas jovens.

"Estamos a entrar na fase de todas as decisões e o que os clubes procuram é potenciar o que os atletas fazem no jogo e fora dele. E, para além da parte técnica, a parte nutricional ou mental têm uma grande importância no que o atleta pode entregar hoje em dia", refere este analista.

Segue-se um exemplo prático, com base no que sucede na formação. "Um atleta sub-14 foi dispensado, mas nos sub-15 explodiu. Conclui-se que naquele primeiro ano o corpo cresceu, os músculos estavam a adaptar-se e a performance caiu", revela Gil Guilherme, que lembra a importância de se recorrer a tecnologia como esta.

"Qualquer opção menos positiva, não diria erro do treinador, pode influenciar o trabalho de toda a época desportiva", finaliza.