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Protesto de polícias

Corpo de Intervenção. PSP extingue grupo dos 44 polícias que meteram baixa no sábado

07 fev, 2024 - 14:40 • Ana Kotowicz

No imediato, os 44 elementos que meteram baixas em simultâneo irão ser dispersos por outras unidades do Corpo de Intervenção.

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O diretor nacional da PSP não permitirá "qualquer ato que coloque em causa o normal funcionamento" do corpo de intervenção ou de qualquer outra unidade desta força de segurança. A posição de José Barros Correia foi conhecida através de comunicado, depois de ter sido tornado público um número anormal de baixas médicas entre agentes - e que levou ao cancelamento de três jogos no sábado. No imediato, os 44 elementos que meteram baixas médicas em simultâneo, e que pertencem ao mesmo grupo operacional, irão ser dispersos por outras unidades.

No documento enviado às redações, Barros Correia confirma que esses 44 polícias, do 3.º grupo operacional do Corpo de Intervenção, apresentaram baixas médica a 4 de fevereiro, frisando que, por serem do Corpo de Intervenção tem especiais deveres.

O Corpo de Intervenção está preparado para ser usado "em ações de manutenção e reposição da ordem pública e combate a situações de violência concertada, bem como na colaboração com os Comandos Territoriais em ações de patrulhamento", lê-se no comunicado. Por isso, argumenta-se que "os polícias que nesta subunidade prestam serviço têm especiais deveres, designadamente no que concerne à sua conduta, disponibilidade, prontidão, assiduidade, aprumo, zelo no exercício de funções e qualidade do trabalho desenvolvido."

Por tuto isto, "e tendo em conta a situação inédita de 44 polícias de um grupo operacional terem apresentado baixa médica em simultâneo", foi promovida a abertura de processo de inquérito" visando apurar as circunstâncias do ocorrido".

Para manter a normal atividade operacional do Corpo de Intervenção, o diretor nacional da PSP decidiu ainda extinguir o 3.º grupo operacional e distribuir estes polícias pelos restantes grupos operacionais do Corpo de Intervenção em Lisboa.

José Barros Correia afirma, no comunicado, que mantém total confiança na sua Unidade Especial de Polícia e em todas as suas subunidades, porém "não permitirá qualquer ato que coloque em causa o normal funcionamento desta unidade, nem de qualquer outra unidade da PSP, pelo que tomará todas as iniciativas e decisões que permitam a manutenção da ordem e paz públicas" no país, a segurança dos portugueses e de quem nos visita.

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