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Pastoral Turismo

Livro sobre Estratégias para a Pastoral do Turismo já chegou às livrarias católicas

09 mai, 2024 - 07:12 • Henrique Cunha

A Conferência Episcopal Portuguesa e a Pastoral do Turismo - Portugal (PTP) lançaram a obra "Caminhos e Destinos da Pastoral do Turismo Laudato Si", que agrega todo o trabalho e reflexão desenvolvido nas V Jornadas Nacionais da PTP.

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"Caminhos e Destinos da Pastoral do Turismo Laudato Si" é o título de um livro sobre estratégias para a Pastoral do Turismo que já está à venda nas livrarias católicas.

O livro, nas palavras do diretor da Pastoral do Turismo, padre Miguel Lopes Neto. "é um documento fundamental para a reflexão e trabalho futuro nesta área, em que a Igreja Católica deve ter uma presença forte, já que o Turismo é, atualmente, uma das maiores industrias do mundo e, no nosso país".

Em entrevista à Renascença, o responsável sublinha que o Turismo "representa uma percentagem muito elevada do PIB, para além de ser uma enorme fonte de emprego e de acolhimento de muitos turistas, provenientes de muitos países".

O sacerdote rejeita a ideia de que a indústria do turismo religioso se possa transformar numa espécie de economia que mata e contrapõe dizendo que “se há indústria que promove a integração de imigrantes, que é um tema que, neste momento, em Portugal, está na ordem do dia, é o turismo”.

“Aliás, se retirarmos os imigrantes do turismo, ficamos com bastantes dificuldades e a indústria quase que paralisa”, assinala.

“Por isso, estamos alertados para essa questão, não queremos e a Igreja tem que obrigatoriamente, e a Pastoral do Turismo tem que obrigatoriamente, chamar a atenção para que a economia não mate, mas que ajude todos ao desenvolvimento e à sustentabilidade e ao desenvolvimento das pessoas”, acrescenta.

Ainda assim, o padre Miguel Lopes Neto alerta para alguns exageros e lembra que, por exemplo, “em Espanha se fala já muito de turismofobia, em particular em cidades como Madrid e, sobretudo, Barcelona que, neste momento, tem um clima contra o turismo”.

“Isso é uma coisa preocupante e não é isso que se quer ao nível do turismo religioso. Aí, a Igreja tem um papel importante a trabalhar. Não só na questão da promoção daquilo que são os seus monumentos como turismo, mas também na forma como a indústria olha para os turistas e para os trabalhadores”, conclui.

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