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LEGISLATIVAS 2024

Mariana Mortágua: "Votar BE é determinante para maioria em Portugal capaz de controlar rendas"

19 fev, 2024 - 14:42 • Lusa

A coordenadora do BE abordou as propostas para aumentar as pensões, para combater "as injustiças cortando o fator de sustentabilidade", mas também para "comparticipar a 100 por cento os medicamentos que são indispensáveis à vida das pessoas" com rendimentos mínimos.

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A coordenadora do BE defendeu, esta segunda-feira, que votar no seu partido é "determinante para uma maioria em Portugal capaz de controlar rendas, baixar preços das casas, atrair médicos de família e fazer justiça com as pensões".

Durante uma visita à feira de Espinho, Mariana Mortágua abordou as propostas para aumentar as pensões, para combater "as injustiças cortando o fator de sustentabilidade", mas também para "comparticipar a 100 por cento os medicamentos que são indispensáveis à vida das pessoas" com rendimentos mínimos.

"A direita, o PSD é a mesma direita que cortou as pensões, e essa memória não pode ser apagada, porque houve muitos idosos que foram atirados para a pobreza, por causa dessas decisões que, na altura, cortaram as pensões e que penalizaram a reforma antecipada, condenando as pessoas a uma reforma que não lhes permite viver com dignidade", defendeu.

No BE, "temos propostas para aumentar as pensões e para combater o empobrecimento das pessoas mais idosas, a começar pelo aumento das pensões, para pessoas com 20 anos de descontos, para o limiar de pobreza, 590 euros, para acabar com a dupla penalização para quem se reformou no período da troika e queremos também a comparticipação a 100 por cento de medicamentos para toda a gente que não ganhe o salário mínimo nacional", sustentou a candidata do BE às eleições legislativas de 10 de março.

"São os votos no Bloco de Esquerda que permitem tirar o país deste impasse e trazer soluções justas, que o país pode dar, tem condições para dar e que é justo que dê", frisou.

A líder do Bloco disse acreditar que haverá em Portugal "uma maioria de esquerda para resolver os problemas do país".

"As pessoas que vêm aqui à feira recordam-se do que a direita fez às pensões. Quem olha para os valores das rendas e dos juros do crédito à habitação, para o hospital fechado e para as pessoas sem médico de família sabe quem está a falar das soluções que interessam ao país. E quem está a falar dessas soluções, a trazê-las para o debate e a confrontar o PS com elas, é o BE", referiu.

E é em nome do seu programa, que o BE quer "maioria em Portugal, já foi possível fazê-lo e vamos voltar a fazê-lo porque queremos que Portugal seja um país mais justo".

"O voto no BE vale precisamente para conseguir ter soluções onde o PS deixou uma crise e são soluções para a habitação, para a saúde e para os salários. Esse é o nosso programa e é o voto no Bloco que pode dar a força para impor essas soluções. Já foi assim, voltará a ser assim", afirmou.

No percurso pela feira semanal de Espinho, Mariana Mortágua descobriu uma prima, ouviu promessas de voto e muitas queixas, não só pelo aumento das rendas e dos preços das casas, das baixas pensões de reforma, mas também da falta de apoio aos cuidadores informais.

Aos jornalistas, a coordenadora do BE reafirmou a disponibilidade do partido para acordos que levem a uma maioria de esquerda.

"Estamos disponíveis para constituir uma maioria na Assembleia da República, mas será uma maioria para resolver a crise da habitação, para resolver a crise dos hospitais e dos médicos de família e para por professores na escola. A maioria serve para isso, para entendimentos em torno de soluções. No dia a seguir às eleições é a força do BE, com o seu programa, que pode fazer a diferença e é isso que queremos demonstrar e é isso que queremos fazer ao longo desta campanha", acrescentou.

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