Fatacil já abriu portas

A Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa (Fatacil), no Algarve já abriu portas. A crise deve afastar o número de visitantes, que tem vindo a cair, mas ainda assim, o número de expositores será o mesmo da edição anterior.

São 550 os expositores no certame, sendo que 40% expõe pela primeira vez. Onde não deve haver novidade é nos visitantes, já que a tendência tem sido de descida. “A nossa expectativa será manter o mesmo número, cerca de 120 mil visitantes, tendo em conta a situação que as famílias atravessam, penso que se mantivermos o número de visitantes será muito positivo. No último ano, o número reduziu em 5%”, explica à Renascença Rui Correia, responsável pela feira.

O orçamento foi reduzido em 25% porque a conjuntura a isso obrigou. “O orçamento deste ano é de 750 mil euros. Tivemos uma redução de cerca de 250 mil euros”. Poupanças feitas com a extinção do “palco exterior, os espectáculos passam para o interior como era antigamente, cortámos despesas com pessoal. Temos que acompanhar a conjuntura”, sublinha Rui Correia.

O cartaz artístico é também “mais modesto do que aquilo que estávamos habituados”.

O artesanato é o emblema da Fatacil. Miguel Lemos viajou de Coimbra para vender as suas peças, porque “neste tempo de crise temos de fazer novas estratégias, trabalhar mais, tentar ser competitivos. Se correr como os outros anos já é bom”.

Há três anos que não se mexe no valor das entradas. Cinco euros por pessoa, o cartão jovem dá 50% de desconto e um bilhete familiar, para quatro pessoas, custa 15 euros.

A vigésima terceira edição da Fatacil termina a 26 de Agosto.