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PSD remete alternativa ao corte dos subsídios para o próximo Orçamento

17 jul, 2012 • Paula Caeiro Varela

Partido da coligação governamental defende, também, que não faz sentido discutir uma alteração às metas orçamentais estabelecidas no memorando da “troika”.

Os sociais-democratas remetem para o próximo Orçamento do Estado a discussão sobre a alternativa aos cortes de subsídios chumbados pelo Tribunal Constitucional.

O coordenador da direcção nacional do PSD, Jorge Moreira da Silva, também não diz se a compensação, na ordem dos dois mil milhões de euros, vai ser feita do lado da receita ou, como defende o FMI, do lado da despesa do Estado.

“Esse é o tema do debate do Orçamento do Estado. O Governo terá condições para, até ao dia 15 de Outubro, apresentar essa proposta e é nesse âmbito que se vai responder a essa questão. Mas gostava de enfatizar que o primeiro-ministro afirmou, em nome do Governo, que fará tudo para que a solução que vier a ser encontrada seja aquela que menos sacrifícios traduz para os portugueses, mas também que menos venha a prejudicar a economia portuguesa”.

O PSD defende, também, que não faz sentido discutir uma alteração às metas orçamentais estabelecidas para Portugal no memorando da “troika”.

O coordenador da comissão política nacional do Partido, Jorge Moreira da Silva, regista a disponibilidade manifestada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para aligeirar as metas, mas rejeita colocar essa possibilidade.

O PSD volta, entretanto, a desafiar o PS a apresentar propostas para o Orçamento do próximo ano.