Na Grécia, o Benfica teve pela frente um adversário de pouca qualidade, que até permitiu a Jorge Jesus introduzir na equipa alterações com as quais não se contava.
Mudanças radicais, sobretudo na defesa e no meio campo, deram azo a que fosse possível ensaiar novas experiências e, por acréscimo, fazer também algumas poupanças para o jogo que se segue a contar para o campeonato, afinal a sua primeira grande prioridade.
O PAOK revelou-se um conjunto débil, servido por jogadores de mediana craveira, e por isso perdeu o jogo com o Benfica na sua própria casa, o que o coloca em clara desvantagem para a passagem à eliminatória seguinte.
Salvo qualquer imprevisto de força maior, o jogo da Luz, daqui por uma semana, será pouco mais do que mero cumprimento de calendário.
Em relação ao Futebol Clube do Porto, o desafio com os alemães do Eintracht só serviu para agravar o grau de desconfiança em que a equipa está envolvida há muitas semanas.
Entrando bem no jogo, e chegando inclusive à vantagem confortável de dois golos, os dragões deitaram tudo a perder em escassos cinco minutos.
Provavelmente, Paulo Fonseca terá confiado em demasia na situação actual da equipa germânica no campeonato do seu país, e partir daí para a ousadia de considerar o adversário facilmente ultrapassável.
Como se viu, não é assim pelo que, estando comprometido o seu apuramento para os oitavos de final, ao emblema do dragão só um jogo do outro mundo, que nesta altura não parece ao alcance da equipa, poderá ajudar à rectificação do que aconteceu no Dragão.
Pelos vistos, os bons sinais chegados de Barcelos no último domingo, não passaram de mera ilusão, que
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