Elisabete Jacinto assume que “não é fácil”, porque o “camião tem algumas limitações”, mas sublinha que tem “uma equipa fabulosa”.
Elisabete Jacinto acredita que pode ser desta que consegue um lugar no pódio do África Eco-race. A prova arranca esta quinta-feira e a piloto portuguesa vai de novo correr num camião. Hoje é dia de verificar todo o material logístico na região francesa de Saint Cyprien.
Dentro de dois dias os pilotos chegam a Marrocos para então enfrentarem o duro deserto africano. Seguem-se a Mauritânia e o Senegal, com um final em Dakar. Elisabete Jacinto assume que “não é fácil”, porque o “camião tem algumas limitações”, mas sublinha que tem “uma equipa fabulosa”.
“Estou convencida que, eventualmente, se tiver um bocadinho de sorte no meu lado, tenho condições de chegar ao pódio”.
O camião da piloto portuguesa tem este ano algumas novidades, conta com mais potência, a suspensão foi melhorada, mas há coisas que não há volta a dar, porque afinal estamos a falar de um peso pesado: “Gostava de lhe tirar uma ou duas toneladas de peso, mas não consigo.”
O percurso africano arranca em Marrocos, fácil para Elisabete Jacinto. É aí que costuma fazer os brilharetes, mais à frente é que são elas: “Quando chegou à Mauritânia, às vezes a areia está excessivamente mole e o caminho como é pesado não consegue andar. A "Mauritânia de todos os países é aquele que me enerva sempre mais, todos os anos é diferente”, confessa.
A piloto portuguesa gosta destas provas longas. São mais de dez dias no deserto. Elisabete Jacinto participa mais uma vez no África Eco-race, prova que atravessa o norte de África, termina em Dakar no dia 9 de Janeiro.