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Operação "Bilhete Dourado"

Super Dragões desmentem especulação com bilhetes do FC Porto

14 mai, 2024 - 17:45 • Eduardo Soares da Silva , Luís Aresta

Claque do FC Porto garante que "sempre cumpriu" protocolos com o FC Porto. As buscas de domingo resultaram em 13 arguidos e na apreensão de 4.000 bilhetes de jogos de futebol.

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A claque do FC Porto, Super Dragões, garante que sempre cumpriu o protocolo assinado com o FC Porto e nunca inflacionou o preço dos bilhetes.

Após as buscas de domingo no âmbito da operação "Bilhete Dourado" - que resultou em 13 arguidos e a apreensão de 4.000 bilhetes de jogos de futebol do FC Porto, 44.510 euros, documentação relacionada com a venda ilegal dos ingresso -, a claque decidiu emitir comunicado depois de "ter mantido o recato e prudência" nos últimos meses.

Na nota, a claque garante que "sempre cumpriu e executou os referidos protocolos (e os que lhes antecederam) nos seus exactos termos" e que "não disponibiliza aos seus membros bilhetes de ingresso por valores distintos dos valores faciais impressos nos bilhetes".

Os Super Dragões, que "não estão, nem nunca estiveram impedidos de prosseguir o seu escopo", explicam ainda que os acordos assinados com o clube e SAD são "públicos e sempre estiveram disponíveis para consulta aos interessados no website da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD)".

No âmbito dos protocolos assinados, os Super Dragões garantem que podem "vender aos membros dos Super Dragões bilhetes de ingresso para os jogos a realizar no Estádio do Dragão a um preço máximo de 20% acima do preço estabelecido para sócios; conceder apoio logístico na organização de deslocações nos jogos a disputar na condição de visitante".

Adicionalmente, a claque deve "encetar contactos com os clubes adversários para obter bilhetes de ingresso a um preço mais baixo relativamente ao preço estabelecido para o público em geral nos jogos na condição de visitante e oferecer uma média de 266 bilhetes de ingresso para o sector 2 dos jogos a disputar pelas modalidades no Pavilhão Dragão Arena".

O Ministério Público suspeita de "conluio" entre funcionários ligados ao FC Porto e uma empresa associada e membros dos Super Dragões na aquisição de bilhetes para jogos de futebol depois vendidos no 'mercado negro', levando às buscas realizadas este domingo.

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