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Rússia pode contar com Guiné-Bissau como aliado permanente

10 mai, 2024 - 00:58 • Lusa

Umaro Sissoco Embaló agradeceu a Putin "todo o apoio" que a Guiné-Bissau recebeu da antiga União Soviética durante a luta armada pela independência.

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O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, garantiu esta quinta-feira a Vladimir Putin que a Rússia país pode contar com a Guiné-Bissau "como aliado permanente".

Sissoco Embaló encontra-se na Rússia como convidado para assistir às comemorações do Dia da Vitória, hoje celebrado.

As declarações de Embaló, numa conferência de imprensa com Putin, foram disponibilizadas pela presidência guineense.

"A Rússia pode contar com a Guiné-Bissau como um aliado permanente, isso não mudará nunca", afirmou o Presidente guineense.

Umaro Sissoco Embaló agradeceu a Putin "todo o apoio" que a Guiné-Bissau recebeu da antiga União Soviética, durante a luta armada pela independência, e salientou que essa contribuição é mais visível nas Forças Armadas.

"Na Guiné-Bissau mais de 70% dos nossos quadros militares foram formados na antiga URSS para ver qual a ligação que há entre nós e a Rússia", declarou Embaló.

Como exemplo, o Presidente guineense apontou para dois dos elementos que compõem a sua delegação, o seu conselheiro político, Fernando Delfim da Silva, e o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan.

Ambos, salientou Embaló, fizeram a sua formação superior nas academias russas.

O Presidente guineense instou Vladimir Putin a visitar a Guiné-Bissau assim que fizer um périplo por África e ainda apelou a que o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov visite Bissau.

"Já recebemos todo o mundo, mas nós na Guiné-Bissau só recebemos o vosso embaixador. Agora estamos à espera de receber alguém ao nível do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei (Lavrov) e outros responsáveis russos", defendeu Embaló.

O Presidente guineense notou que tinha deixado para o encontro à porta fechada com Putin a discussão sobre as necessidades do seu país e as parcerias que poderão ser desenvolvidas entre a Guiné-Bissau e a Rússia.

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