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Marcelo condena "abominável ataque terrorista" contra civis em Moscovo

23 mar, 2024 - 12:47 • Redação com Lusa

O ataque foi também condenado por Luís Montenegro, João Gomes Cravinho, Pedro Nuno Santos e Ursula Von Der Leyen.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou, este sábado, o ataque terrorista de sexta-feira em Moscovo, manifestando a sua consternação pelo "abominável ataque contra civis", que provocou mais de cem mortos.

Numa nota publicada na página da Internet da Presidência da República, lê-se que o chefe de Estado "manifestou o seu profundo pesar e consternação ao tomar conhecimento do abominável ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall em Moscovo".

"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condena veementemente este ato hediondo e apresenta as suas sentidas e profundas condolências aos familiares das vítimas mortais, desejando rápida recuperação às centenas de feridos", refere a nota, em que se acrescenta que a "violência contra civis inocentes é intolerável e injustificável".

Pelo menos 143 pessoas morreram no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores do Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), avançou este sábado a Reuters.

As autoridades advertiram que o número de mortos "pode aumentar" enquanto se mantêm as operações de busca e resgate.

Para os investigadores, as mortes foram causadas por ferimentos de balas e pela inalação de fumos do incêndio provocado pelos atacantes.

O ataque já foi condenado na rede social X pelo primeiro-ministro indigitado, o presidente do PSD Luís Montenegro, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

Também Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, deixou uma mensagem no X.

"Condeno veementemente o ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall, em Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico. Os meus pensamentos estão com as vítimas e as suas famílias durante este período trágico", lê-se.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou ainda ter detido 11 pessoas relacionadas com o atentado.

Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, segundo informou o diretor daquele organismo federal, Alexandr Bórtnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.

De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham "contactos" com representantes ucranianos.

A Presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscovo.

Até ao momento, 107 pessoas feridas no ataque encontram-se a receber cuidados médicos em hospital da capital russa e nos arredores.

Segundo fontes médicas, 16 feridos, entre os quais uma criança, encontram-se em estado considerado "muito grave", e 44 em estado considerado "grave".

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