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Republicanos que investigam Biden convidam Presidente a testemunhar

29 mar, 2024 - 08:15 • Lusa

No âmbito destas investigações, o filho do Presidente, Hunter Biden, compareceu perante o Congresso no final de fevereiro, onde rejeitou as acusações dos republicanos.

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O comité de supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, controlado pelos republicanos, convidou esta sexta-feira o Presidente democrata Joe Biden a prestar depoimentos, para responder sobre os alegados negócios da sua família com empresas estrangeiras.

Numa carta, o líder desta comissão, o republicano James Comer, afirma ter provas de que o Presidente e os seus familiares receberam "mais de 24 milhões de dólares" de agentes estrangeiros de países como China, Ucrânia, Rússia e Roménia.

"O comité não encontrou um serviço legítimo que justifique estes pagamentos lucrativos", sublinhou na missiva, onde defendeu que o chefe de Estado democrata deve explicar "sob juramento" a sua participação nas "fontes de rendimento" da sua família.

Os congressistas republicanos, que controlam a maioria da câmara baixa (Câmara dos Representantes), investigam há meses alegadas irregularidades nos negócios de Biden e da sua família, embora não tenham fornecido provas que impliquem o Presidente.

No âmbito destas investigações, o filho do Presidente, Hunter Biden, compareceu perante o Congresso no final de fevereiro, onde rejeitou as acusações dos republicanos.

A oposição acusa o Presidente democrata de ter utilizado a sua influência quando era vice-presidente dos Estados Unidos no Governo de Barack Obama (2009-2017) para ajudar Hunter Biden e outros familiares em alegados negócios irregulares com inimigos do país.

Em dezembro, a Câmara dos Representantes autorizou o início de uma investigação de 'impeachment' [destituição, em português] contra Biden.

Contudo, os congressistas não reuniram suficiente ou vontade política para avançar com o processo.

James Comer sinalizou na semana passada que encaminhará as conclusões da sua investigação ao Departamento de Justiça, em vez de forçar novamente uma votação de 'impeachment'.

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