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Israel concorda com cessar-fogo e deixa decisão do lado do Hamas

02 mar, 2024 - 18:45 • Redação com Lusa

Os israelitas aceitaram um cessar-fogo de duração de seis semanas e que inclui a libertação dos reféns mais vulneráveis, como doentes, feridos, idosos e mulheres.

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Israel terá aceitado um princípio de acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, avança a imprensa internacional que cita um alto quadro norte-americano.

Os israelitas aceitaram um cessar-fogo de duração de seis semanas e que inclui a libertação dos reféns mais vulneráveis, como doentes, feridos, idosos e mulheres.

"Os israelitas subscreveram basicamente os elementos do acordo. Neste momento, a bola está no campo do Hamas e nós continuamos a insistir tanto quanto possível", afirmou o alto funcionário da administração norte-americana, acrescentando que após o cessar-fogo, o objetivo seria construir algo "mais duradouro".

Cerca de 15 mil pessoas em marcha até Jerusalém para exigir trégua

Cerca de 15 mil pessoas juntaram-se hoje a uma marcha a pé que culminou em Jerusalém e liderada pelas famílias dos reféns, para exigir um acordo de tréguas com o Hamas que permita o regresso dos sequestrados.

A marcha teve início na passada quarta-feira em Reim, local do festival de música onde o Hamas massacrou cerca de 360 pessoas em 07 de outubro, e no hoje à tarde chegou a Jerusalém, onde se pretende manifestar mais tarde na praça Paris, defronte da residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Ao fim de quatro dias de caminhada, à entrada de Jerusalém, os manifestantes leram os nomes dos 130 prisioneiros que ainda se encontram no enclave, dos quais cerca de 30 se presumem mortos.

Prevê-se que vários milhares de pessoas se juntem ao protesto perto da residência de Netanyahu, mas também noutras cidades do país, para exigir que o governo negoceie uma trégua para trazer de volta todos os reféns.

Aviões militares dos EUA lançam de paraquedas cerca de 38.000 refeições em Gaza

Aviões militares norte-americanos 'C-130' lançaram este sábado, de paraquedas, cerca de 38.000 refeições sobre Gaza, naquela que é a primeira leva de ajuda humanitária de emergência autorizada pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicaram fontes oficiais.

A ajuda alimentar, lembraram as fontes, chega a Gaza dois dias após mais de 110 palestinianos terem sido mortos pelo exército israelita enquanto abordavam camiões com ajuda humanitária.

Três aviões da Central das Forças Aéreas lançaram 66 pacotes contendo cerca de 38.000 refeições em Gaza, de acordo com dois dos oficiais, que falaram sob condição de anonimato antes de um anúncio público.

Espera-se que o lançamento aéreo seja o primeiro de muitos anunciados na sexta-feira por Biden. A ajuda será coordenada com a Jordânia, que também realizou lançamentos aéreos para entregar alimentos a Gaza.

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