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Segurança

Governo demite diretor nacional da PSP. Luís Carrilho é o sucessor

06 mai, 2024 - 20:06 • João Pedro Quesado

José Barros Correia tinha tomado posse em setembro de 2023. Ministério da Administração Interna justifica decisão com "reestruturação operacional" da polícia.

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O Governo indigitou o superintendente Luís Carrilho para a direção nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP). A exoneração de José Correia Barros foi avançada esta segunda-feira pelo "Diário de Notícias":

José Barros Correia era diretor nacional da PSP desde setembro do ano passado, tendo sido nomeado pelo Governo de António Costa. Em comunicado, o Ministério da Administração Interna apenas agradeceu ao "diretor nacional cessante" a "elevação institucional, o profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveu".

A decisão, diz o Ministério, deve-se a uma "reestruturação operacional da Polícia de Segurança Pública, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública". A esmagadora maioria do comunicado é dedicada ao currículo de Luís Carrilho.

Luís Miguel Ribeiro Carrilho, sucessor do superintendente chefe Barros Correia, foi conselheiro de polícia nas Nações Unidas, assim como diretor da divisão de polícia da ONU, entre 2017 e 2022.

Luís Carrilho foi graduado superintendente chefe por Constança Urbano de Sousa - primeira ministra da Administração Interna dos governos de António Costa -. e foi o chefe do Serviço de Segurança da Presidência da República entre outubro de 2022 e de 2023.

Desde aí, Luís Carrilho era comandante da Unidade Especial de Polícia da PSP. O superintendente foi ainda comandante do Corpo de Segurança Pessoal da PSP, assim como da esquadra de segurança da residência oficial do primeiro-ministro.

[notícia atualizada às 20h49]

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