A+ / A-

Câmara de Lisboa acusa Santa Casa de "falta de resposta" na ação social

29 abr, 2024 - 18:55 • Ricardo Vieira

Posição da autarquia conhecido no dia em que o Governo decidiu exonerar toda a administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, incluindo a provedora Ana Jorge.

A+ / A-

A Câmara de Lisboa mostra-se “preocupada com o que diz ser a falta de resposta” da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) em matéria de ação social.

Num comunicado enviado à Renascença, a vereadora com o pelouro dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde, diz que a autarquia “não pode aceitar que a ação social junto das pessoas mais vulneráveis da cidade seja posta em causa”.

A Câmara de Lisboa denuncia que nos últimos dois anos se tem verificado uma “crescente incapacidade de resposta” por parte da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

“Uma incapacidade que contrasta de forma flagrante com as crescentes exigências com que a cidade se vem debatendo na área Social e que obrigariam a uma reorientação da atividade da SCML, por forma a assegurar cabalmente aquelas que são as suas responsabilidades, e a um reforço significativo dos recursos alocados a esta área”, sublinha a vereadora Sofia Athayde.

“Ao contrário do que acontece nos restantes municípios do país, em Lisboa a competência de intervenção no âmbito da Ação Social é da responsabilidade da SCML”, sublinha a autarquia.

A Câmara de Lisboa dá vários exemplos da “falta de resposta da Santa Casa, nomeadamente em matéria de acompanhamento aos idosos, aos sem-abrigo, nas creches ou no apoio aos migrantes.

O comunicado é conhecido no dia em que o Governo decidiu exonerar toda a administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, incluindo a provedora Ana Jorge, que tinha tomado posse há cerca de um ano, avançou a SIC Notícias.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+