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Ativistas climáticos abordam Marcelo. "O Presidente da República está a falhar-nos"

11 abr, 2024 - 12:09 • Susana Madureira Martins , Daniela Espírito Santo

Alunos de escola secundária lisboeta abordaram Marcelo durante intervenção sobre o 25 de Abril. PR passou-lhes o microfone e deixou-os falar.

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Marcelo Rebelo de Sousa passa a palavra a ativista climática na Escola Secundária Camões, Lisboa.  Foto: Rodrigo Antunes/Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa passa a palavra a ativista climática na Escola Secundária Camões, Lisboa. Foto: Rodrigo Antunes/Lusa
Marcelo Rebelo de Sousa dá aula sobre 25 de Abril em escola secundária de Lisboa. Foto: Susana Madureira Martins/RR
Marcelo Rebelo de Sousa dá aula sobre 25 de Abril em escola secundária de Lisboa. Foto: Susana Madureira Martins/RR
Marcelo Rebelo de Sousa dá aula sobre 25 de Abril em escola secundária de Lisboa. Foto: Susana Madureira Martins/RR
Marcelo Rebelo de Sousa dá aula sobre 25 de Abril em escola secundária de Lisboa. Foto: Susana Madureira Martins/RR

O Presidente da República foi, esta quinta-feira, interpelado por ativista ambientais no pavilhão da Escola Secundária Luís de Camões, em Lisboa. Em plena aula sobre os 50 anos do 25 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa foi abordado por pelo menos três alunos, a quem deu o microfone para poderem falar à vontade.

Um deles disse que não se sentia representado por Marcelo. "O Presidente da República está a falhar-nos", disse uma das jovens ativistas, que lamenta que Marcelo não esteja a ajudar contra o "colapso ambiental". "O senhor Presidente está a falhar-nos quando nos nega um futuro e quando ignora as crises que nos rodeiam", acrescenta.

“Não falou por nós nas suas declarações profundamente infelizes quando interpelou um representante da autoridade palestiniana em Portugal”, acrescentou, defendendo que “a juventude da Palestina vencerá”.

Outro também falou a favor dos jovens trans. Durante as intervenções, um deles pediu aos cerca de 800 anos presentes no pavilhão que se levantassem e abandonassem o espaço, coisa que não aconteceu; apenas cerca de 20 alunos se levantaram em solidariedade. A maioria continuou no local.

Em resposta, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que, antes do 25 de abril, "nada disto era possível" e foi saudado pelo pavilhão, com palmas. Aproveitando a "boleia" da intervenção, o Presidente da República dá, agora, uma aula sobre a Revolução.

"Peço uma salva de palmas para aqueles que falaram. Porque isto é o 25 de abril. Na ditadura eles teriam sido presos, levados para a cadeia, proibidos de falar. E o Presidente da República não pediria uma salva de palmas para eles. É a diferença entre a democracia e a ditadura", remata.

[Notícia atualizada às 12h55 de 11 de abril de 2024]

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  • Anastácio José Marti
    12 abr, 2024 Lisboa 08:38
    Nunca foram apenas e só os ativistas climáticos que sentiram que o Presidente da República estava a falhar-lhes, o mesmo dizem desde sempre os trabalhadores DEFICIENTES em particular e os DEFICIENTES em geral, que continuam a serem discriminados nos seus locais de trabalho, a serem impedidos de evoluírem profissionalmente e de ingressarem na carreira de Técnico Superior apesar de há décadas reunirem todos os requisitos legais para o serem, a agravar todas estas situações estão as que se verificam em todos os centros de saúde do país, que continuam sem atualizarem as suas listas de utentes, mantendo vários utentes falecidos e outros que mudaram de residência com Médico de Família, e outros, inclusive DEFICIENTES, sem terem acesso a um Médico de Família que faça o acompanhamento dos seus diferentes problemas de saúde por causa destas vergonhas nacionais existirem. É assim que alguma vez se é Presidente de todos os portuguese senhor PR? É bom não esquecer que este mesmo PR promulgou o DEC-Lei N~03/2023, que regulamentou a lei Nº 5/2022, apenas e só 14 meses após a publicação da lei quando a própria lei impôs um prazo de 6 meses para o ter feito, sem que tenha feito observação alguma ao Governo, das imoralidades, injustiças desonestidades intelectuais , etc que tal Dec-Lei menciona, como o de exigir a todos os trabalhadores DEFICIENTES, um grau de incapacidade igual ou superior a 80% durante pelo menos 15anos para se poder aposentar sem penalização, como se isto fosse humanamente

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