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Sem-abrigo. Lisboa vai avançar com uma task force e centros de acolhimento

10 mai, 2024 - 13:05 • João Cunha , João Malheiro

O autarca realça que haverá, ainda, a tentativa de conseguir financiamento a nível do Estado e a nível europeu.

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Uma task force, centros de acolhimento por toda a área metropolitana e financiamento. É a estratégia anunciada pelo Presidente da câmara de Lisboa, depois da reunião entre todos os municípios para abordar soluções para as pessoas em situação de sem abrigo.

Dos 10 mil existentes no país, metade estão na área metropolitana de Lisboa, e destes, três mil no concelho lisboeta.

Aos jornalistas, Carlos Moedas refere que a task force será uma equipa "em que todos estamos juntos e os nossos técnicos falam diariamente".

O autarca realça que haverá, ainda, a tentativa de conseguir financiamento a nível do Estado e a nível europeu.

Para além do presidente da câmara de Cascais, também o de Oeiras esteve presente. Isaltino Morais defende soluções concretas no terreno e não remendos.

"Os presidentes de Câmara vão ser mais sensibilizados para este problema, o Governo será mais sensibilizado, o Presidente da República... Julgo que a intenção é, de uma vez por todas, encontrar uma solução. Acolher e dar esperança a pessoas que vivam nessa situação", disse.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou já o Plano Municipal para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo em que estão previstos investimentos de cerca de 70 milhões de euros ao longo dos próximos sete anos.
Comentários
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  • ze
    10 mai, 2024 aldeia 14:01
    Podem fazer um levantamento de imoveis em nome dos partidos politicos, encontravam muitas habitações certamente.
  • Anastácio José Marti
    10 mai, 2024 Lisboa 13:35
    Será que para este sujeito político, os sem abrigo de Lisboa, não devem ter direito a uma habitação, digna, segura e o apoio que cada situação necessita? Será que o mesmo, com a sua vontade manifestada neste anúncio, prefere tratar os sem abrigo, criando-lhes um canil onde possam sobreviver, como acontece com outros animais irracionais? É esta a política social que os cidadãos de Lisboa podem esperar deste elemento da CML? Algum dia este político se digna respeitar os sem abrigo e os legítimos direitos dos mesmos, em pleno século XXI? Sendo esta vontade manifestada no exercício do cargo a que se candidatou e na representação do Estado português que subscreveu a Declaração Universal dos Direitos Humanos assim nunca respeitada, como mais este exemplo disso faz prova, até quando os sem abrigo do país terão de ser vítimas de políticos com vontades descabidas como esta?
  • antonio
    10 mai, 2024 alverca 13:13
    Alguém com vontade de resolver uma calamidade ( que a esquerda, onde o PS de Costa/PNS se inclui, deixaram ao Deus dará/resolverá)

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