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“Sporting está menos dependente de génios”: Luís Duque reflete sobre projeto, Amorim e Gyökeres

08 mai, 2024 - 14:15 • João Filipe Cruz

O antigo presidente da SAD leonina aponta as causas para o campeonato conquistado, a hipótese ‘dobradinha’, a continuidade do goleador sueco e o trabalho que está a ser feito para o Sporting "ser campeão todos os anos".

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"Há uma relação forte entre Rúben Amorim e o sucesso desportivo do Sporting". É uma fase que estará a ecoar na cabeça de muitos sportinguistas e não só. Uma ideia partilhada com Bola Branca por Luís Duque, antigo dirigente leonino, campeão em 1999/2000.

"Pela sua forma de treinar, de comunicar, de gerir o balneário, há uma influência fortíssima e não é por acaso que os sucessos aconteceram sendo ele treinador", adianta o antigo presidente da SAD verde e branca.

Numa altura em que continuidade de Rúben Amorim parece cada vez mais provável, Luís Duque não vê melhor opção para o treinador a não ser Alvalade. Para o treinador e também para o principal goleador.

"Viktor Gyokeres só ganhava em ficar, pelo menos, mais um ano em Alvalade para jogar a Liga dos Campeões e consolidar-se como jogador. Percebo que seja importante o facto de o Rúben [Amorim] estar. É importante para um e para o outro. Para o Rúben também é muito importante continuar no Sporting. É preferível fazer um brilharete na Liga dos Campeões do que andar perdido num clube de meio da tabela de Inglaterra ou de outro país qualquer".

Sobre a dobradinha, Luís Duque confessa o "desgosto" pelo seu Sporting ter falhado, em 2000, juntar a Taça ao campeonato, curiosamente também frente ao FC Porto, mas este ano há variáveis que podem ajudar.

"Bem gerido, pode ser bom porque vai ter uma preparação diferente para a final da Taça, vai ter tempo para isso", prevê o ex-presidente da SAD.

Certo parece ser, para Luís Duque, que o tempo de seca para o Sporting encurte. "Vejo o Sporting a trabalhar no sentido de criar uma estrutura que tenha condições para ser campeão todos os anos e criar menos dependência de génios, seja treinadores ou jogadores", admite.

Mudança de paradigma nas lideranças dos três grandes e o "ganho" para o futebol

O antigo presidente da Liga de Clubes está otimista quando às futuras reuniões entre os líderes dos principais emblemas portugueses e, para isso, no entender de Luís Duque, ajuda o facto de o presidente azul e branco mudar.

"O caminho está mais facilitado", diz Duque, que sublinha que é necessário que os três clubes se entendam, a bem de mais do que apenas dos próprios clubes.

"Depende também deles assumirem os seus papéis e perceberem que é importante sentarem-se à mesa várias vezes, a bem dos seus clubes e do futebol português", atira Luís Duque, em entrevista a Bola Branca.

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