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Miranda Sarmento garante que nenhuma promessa eleitoral da AD deixará de ser cumprida

24 abr, 2024 - 16:33 • Lusa

Miranda Sarmento falava em resposta a críticas do PS, que o questionou sobre que promessas eleitorais iria o Governo deixar cair ao ter-se demitido de apresentar um cenário macroeconómico próprio no Programa de Estabilidade.

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O ministro das Finanças, Miranda Sarmento, afirmou esta quarta-feira que o Governo não deixará de cumprir nenhuma promessa eleitoral da AD, notando que o essencial das medidas do programa se iniciam em 2025.

Miranda Sarmento falava no debate do Programa de Estabilidade (PE) 2024-2028, em resposta a críticas do PS, que o questionou sobre que promessas eleitorais iria o Governo deixar cair ao ter-se demitido de apresentar um cenário macroeconómico próprio no Programa de Estabilidade.

"Nenhuma promessa eleitoral feita no programa da AD deixará de ser cumprida", afirmou Miranda Sarmento, salientando que executando a redução das taxas do IRS (cuja proposta é também hoje debatida pelo parlamento) e do plano de emergência para a saúde, "o essencial" das restantes medidas "iniciam-se em 2025".

Notando que o Governo optou por rever em baixa a previsão de excedente orçamental para 2024, o vice-presidente da bancada do PS António Mendonça Mendes apontou ainda à carga fiscal, salientando que as previsões do Governo liderado por Luís Montenegro prevê um recuo mais modesto ao nível da carga fiscal.

"Durante vários anos o alfa e o ómega da sua intervenção [como deputado da oposição] foi a carga fiscal", observou Mendonça Mendes, para criticar o recuo na descida.

Também António Filipe, do PCP, e Isabel Mendes Lopes, do Livre, criticaram o facto de este PE não contemplar as medidas que o atual Governo pretende aplicar.

"Ou o Governo tem na manga um golpe de magia para alterar este cenário ou então está a rentar arranjar desculpas para não cumprir as promessas que fez na promessa eleitoral", sublinhou António Filipe.

"As nossas políticas começam agora, para quatro anos e meio e será esse programa de médio prazo que iremos trabalhar para ajustar as nossas medidas", respondeu o ministro das Finanças.

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  • Anastácio José Marti
    26 abr, 2024 Lisboa 14:38
    Quando é que este PSD e este atual ministro das finanças, se dignam devolver aos funcionários públicos o 1/3 dos Subsídios de Férias e de Natal que lhes tiraram há 11 anos quando fizeram incidir sobre os mesmos descontos para a CGA, ADSE, IRS, etc, que ainda hoje, imoral e intelectualmente desonesto mantêm subtraindo ano após ano um terço de ambos os Subsídios a quem trabalha que a eles sempre teve direito total desde a vinda da Troika que o deixou de ter aquando do último governo deste mesmo PSD que os governos do PS mantiveram e nunca souberam nem quiseram reparar?

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