A+ / A-

Marcelo celebra "passado colonial" e lições que "nos hão de guiar no futuro"

25 abr, 2024 - 19:56 • Lusa

Presidente da República fez discurso curto numa sessão comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril, no grande auditório do Centro Cultural de Belém.

A+ / A-

Marcelo Rebelo de Sousa falava numa sessão comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril, no grande auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para a qual convidou os chefes de Estado de Angola, Cabo Verde, da Guiné-Bissau, de Moçambique, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste, que discursaram antes.

Num curto discurso, de menos de quatro minutos, o chefe de Estado descreveu esta sessão como um encontro "de futuro" e fez breves referências ao passado colonial.

"Do passado colonial guardamos todos as memórias e as lições que nos hão de guiar no futuro", afirmou.

"Do passado livre dos últimos 50 anos retiramos a inspiração para irmos mais longe na afirmação da força do nosso futuro, na língua, na cultura, na ciência, no Estado de direito, na sociedade, na economia, na diplomacia da paz, do desenvolvimento sustentável, da luta contra a pobreza, da ação climática, do respeito pelo direito internacional e os direitos humanos, do multilateralismo, do universalismo", acrescentou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "foi assim há 50 anos, com os capitães de Abril, culminando tantos sonhos e tantos heroísmos da resistência", e "assim será para sempre".

"Nós o prometemos, neste encontro do futuro. Viva o 25 de Abril, vivam as pátrias e os povos irmãos que o 25 de Abril uniu há 50 anos. Viva Angola, viva Cabo Verde, viva a Guiné-Bissau, viva Moçambique, viva São Tomé e Príncipe, viva Timor-Leste, viva o precursor Brasil, viva a CPLP, viva Portugal, livre e democrático, 50 anos depois", exclamou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anastácio José Marti
    26 abr, 2024 Lisboa 11:35
    Serão estas as formas de dignificar o país por alguém que assim se comporta? Quando será que estes políticos da treta que o país tem assumem de uma vez por todos que nunca será por falarem muito que sabem falar e que por vezes ou quase sempre mais vale estarem calados do que dizerem as asneiras que todos ouvimos? Não foi este mesmo cidadãos que disse um dia querer terminar com os sem abrigo no país? Alguém conhece o que ele fez para o conseguir como sua imagem de marca? A pior resposta que o país tem para dar a esta suposta preocupação é a de que os sem abrigo no país aumentaram para o triplo desde que este sujeito ocupa o cargo que ocupa, o que o deveria envergonhar se tivesse vergonha ou se sabe o que isso é, o que até hoje nunca nos deu prova alguma de ter. Mal das camadas vulneráveis da população, DEFICIENTES, sem abrigo, pobres pobrezinhos, etc, quando apenas são usados por políticos destes para fazerem as promessas que este fez e que nunca as cumprirá. São estas as formas de alguma vez se dignificar a política em qualquer canto do mundo? Vergonha, honestidade intelectual e responsabilidade é algo que se exige a quem ocupa o mais alto cargo da nação e que este senhor continua, diariamente a provar-nos nunca ter tido para com os mais vulneráveis em geral e para com os sem abrigo em particular. Até quando portugueses e portuguesas?
  • Raul Silva
    25 abr, 2024 Agualva-Cacém 20:02
    Foi pena que o representante de Timor-Leste não tivesse recordado ao "democrata" Marcelo Rebelo de Sousa e a todos os outros que só foram democratas depois do 25 de abril que, em Timor-Leste, ainda existe, agora em ruinas, a prisão de Aipelo, a primeira prisão que acollheu presos políticos desterrados. Seria bom reconstruí-la para honrar a memória daqueles que por lá passaram antes da existência do campo de concentração do Tarrafatal.

Destaques V+