As Forças Armadas italianas impediram a repetição de mais uma tragédia ao largo da Ilha de Lampedusa, esta terça-feira, resgatando cerca de 300 imigrantes ilegais cujas embarcações estavam em risco de naufragar.
As duas embarcações pediram auxílio por telefone de satélite e foram ajudadas por patrulhas da marinha italiana.
O salvamento surge depois de duas semanas negras nas águas territoriais italianas, com dois naufrágios que causaram pelo menos 350 mortos, podendo o número real ser mais próximo dos 500.
As autoridades italianas e da União Europeia foram duramente criticadas ao longo destas últimas semanas por não fazerem mais para impedir estas tragédias. Como resposta o Governo italiano anunciou o aumento das patrulhas neste troço perigoso de mar que separa o continente europeu do africano.
A maior parte dos imigrantes que tentam chegar ilegalmente ao continente europeu vem da Tunísia ou da Líbia. A travessia é curta, apenas 113 quilómetros, mas perigosa.
O chefe do Governo italiano, Enrique Letta, reuniu-se esta terça-feira com os colaboradores mais próximos para reforçar o dispositivo militar e humanitário no Mediterrâneo.
No encontro, organizado com os ministros da Defesa, Interior e Negócios Estrangeiros, e a participação de chefias militares, foram examinadas as medidas para o salvamento de vidas humanas no Mediterrâneo e a forma de assegurar um maior envolvimento de outros países da União Europeia (UE).
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