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Eleições. Conferência Episcopal Portuguesa apela à estabilidade política

12 mar, 2024 - 17:47 • Lusa

CEP sublinhou a "forte diminuição do abstencionismo e a forma pacífica e educada" como decorreu o processo eleitoral.

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A Conferência Episcopal Portuguesa apelou hoje aos eleitos nas eleições legislativas de domingo que "garantam a estabilidade política durante a legislatura" e sublinhou a "forte diminuição do abstencionismo e a forma pacífica e educada" como decorreu o processo eleitoral.

Em comunicado emitido no final de uma reunião hoje realizada em Fátima, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) frisou que a foram como decorreu o ato eleitoral e a diminuição da abstenção são "expressões da consolidação do sistema democrático entre nós, 50 anos após a Revolução do 25 de Abril".

"O Conselho apela aos democraticamente eleitos para que garantam a estabilidade política durante a legislatura e reforça a mensagem da Conferência Episcopal divulgada antes das eleições: que os eleitos estejam ao serviço do bem comum, devolvam a esperança e a confiança aos cidadãos e encontrem soluções para os problemas e as desigualdades sociais", acrescenta o documento.

O Conselho Permanente informou também que "continuou a sua reflexão sobre a atribuição de reparações financeiras a vítimas de abusos sexuais contra menores e pessoas vulneráveis praticados no contexto da Igreja Católica em Portugal, em vista da apresentação de uma proposta na próxima Assembleia Plenária", que decorrerá em Fátima de 08 a 11 de abril.

No dia 19 de fevereiro, a CEP recebeu do Grupo VITA uma primeira proposta sobre "possíveis critérios a seguir na atribuição de uma reparação moral, em termos financeiros, às vítimas de abusos sexual de crianças no seio da Igreja Católica em Portugal".

Sobre o mesmo tema, e por proposta das Comissões Diocesanas para a Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis (CD), a cúpula da Conferência Episcopal confirmou a constituição da Equipa de Coordenação Nacional (ECN), constituída pelas advogadas Carla Rodrigues e Paula Margarido, a psicóloga clínica Maria Marta Neves, o ex-investigador da Polícia Judiciária Custódio Moreira, e o juiz conselheiro jubilado José Souto de Moura.

Carla Rodrigues substitui Paula Margarido na coordenação da equipa.

[Notícia atualizada às 18h03 de 12 de março de 2024]

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