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Bispo de Portalegre-Castelo Branco convoca diocese para mês de oração pelas vocações

16 abr, 2024 - 08:28 • Olímpia Mairos

D. Antonino Dias sinaliza que “urge descobrir cada um a sua própria vocação na Igreja e no mundo, tornando-se um verdadeiro peregrino da esperança e artífice da paz”.

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O bispo de Portalegre-Castelo Branco convoca a diocese para viver o mês de maio centrado na oração pelas vocações, refletindo, rezando, reunindo, agindo e vivendo nessa dimensão vocacional.

Na carta pastoral, intitulada “Ler a vida à luz de Deus!”, D. Antonino Dias nota que “o mundo tem necessidade de pessoas que vivam com alegria e com amor a sua vocação laical, matrimonial, sacerdotal e religiosa, semeando a esperança”.

“É na relação de umas com as outras que cada uma ‘se revela plenamente com a sua própria verdade e riqueza’, fazendo da Igreja ‘uma verdadeira sinfonia vocacional’ com todas as vocações unidas e distintas em harmonia e juntas ‘em saída’ para irradiar no mundo a vida nova do Reino de Deus”, assinala o prelado.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco entende, por isso, que “chamados à vida, à fé e à Igreja, urge descobrir cada um a sua própria vocação na Igreja e no mundo, tornando-se um verdadeiro peregrino da esperança e artífice da paz”.

“Esperamos que as iniciativas de oração e de animação pastoral, na vivência deste mês de maio, também em comunhão com o Secretariado Diocesano da Pastoral, em geral, e da Pastoral Juvenil e Vocacional, em particular, reforcem a sensibilidade vocacional nas nossas famílias, paróquias, capelanias, comunidades de vida consagrada, associações e movimentos eclesiais”, aponta.

Segundo D. Antonino Dias, a vida é um dom de Deus “para ser vivido e doado a todos dentro dos planos de Deus, de forma feliz e útil, enquanto se caminha para a eternidade”, observando que “tal como Jesus doou a sua vida aos outros e pelos outros, assim Ele chama cada pessoa a fazer o mesmo”.

O prelado sinaliza que há “muita gente que se interroga e vive este problema do discernimento vocacional, sobretudo entre os adolescentes e jovens”, explicando que “não se trata de escolher uma profissão, ligada ao que fazer”.

“Trata-se de uma escolha ligada ao ser, é coisa diferente. É certo, porém, que a profissão e outras dimensões da pessoa podem e tenham mesmo de coexistir com a vocação. Por exemplo, a vocação ao matrimónio, com tudo o que ela implica de missão para dentro da própria família, para a Igreja e para o mundo, quem a constitui precisa de ter uma profissão para a sua sustentabilidade”, exemplifica.

D. Antonino Dias informa que no final do mês de maio, em Fátima, na peregrinação diocesana, a parte da tarde, no Centro Paulo VI, será também dedicada à vocação, “tornando visível o labor discreto, mas frutuoso, das centenas de comunidades que constituem as 161 paróquias da diocese e que sacerdotes, leigos, diáconos e religiosas animam e dinamizam, envolvendo as catequeses e tudo o que nelas é expressão de vida”.

“Ao jeito mais irreverente que os carateriza, contamos com eles e lhes pedimos que não deixem de colocar no centro das suas vidas esta questão, a questão mais importante para eles, para a Igreja e para a comunidade humana”, sublinha.

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