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Papa pede coragem para "abrir portas de paz”

19 mai, 2024 - 11:56 • Aura Miguel

No final da recitação do Regina Coeli, Francisco pediu harmonia para as famílias, as sociedades e o mundo inteiro.

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Rezemos hoje, na festa do Espírito Santo, para que Deus “crie harmonia nos corações”. No final da recitação do Regina Coeli, Francisco pediu harmonia para as famílias, as sociedades e o mundo inteiro. Pediu ainda que o Espírito “traga harmonia entre os cristãos de diversas confissões e dê aos governantes a coragem de cumprir iniciativas de diálogo que levem ao fim da guerra”.

O Papa recordou, uma vez mais, os focos de guerra no mundo, com especial destaque para a Ucrânia. “O meu pensamento vai, sobretudo, para a cidade de Kharkiv que há dois dias sofreu um ataque. Pensemos na Terra Santa, na Palestina, em Israel e em tantas portas onde há guerras: que o Espírito Santo permita aos responsáveis das nações e a todos nós, abrir portas de paz”.

Dirigindo-se aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa saudou vários grupos, incluindo um de Timor-Leste dizendo-lhe “dentro em breve vou visitar-vos”. A próxima visita apostólica do Papa Francisco está agendada para o início de Setembro e inclui etapas na Indonésia, Papua Nova-guiné, Timor-Leste e Singapura.

O anúncio cristão deve chegar a "todos, todos, todos"

O cristão não é prepotente, nem deve usar a força para anunciar Cristo, não deve ter medo das oposições, mas deve ser gentil “para chegar a todos, todos, todos!”, disse o Papa esta manhã.

Na homilia da missa de pentecostes, que celebrou na basílica de São Pedro, Francisco sublinhou que cristão não usa esta força “com arrogância, nem a impõe com cálculos e astúcia, mas com a energia que vem da fidelidade à verdade. E, por isso, continuamos a falar de paz a quem quer a guerra, de perdão a quem semeia vingança, de acolhimento e solidariedade a quem tranca as portas e ergue barreiras, de vida a quem escolhe a morte, de respeito a quem gosta de humilhar, insultar e descartar, de fidelidade a quem rejeita qualquer vínculo, confundindo liberdade com um individualismo superficial, opaco e vazio”.

O Papa pediu aos cristãos que não se deixem “amedrontar pelas dificuldades, zombarias e oposições que, hoje como ontem, nunca faltam na vida apostólica.” e sublinhou que “o nosso anúncio pretende ser gentil, para acolher a todos. Não nos esqueçamos disto: todos, todos, todos!”

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