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Ministério Público rejeita ter trocado nome de António Costa com o do ministro da Economia

12 nov, 2023 - 16:29

Durante o interrogatório realizado este domingo aos detidos no âmbito da Operação Influencer, o Ministério Público não terá reconhecido a confusão entre governantes, defendendo que fez a transcrição correta.

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O Ministério Público (MP) negou este domingo ter confundido o primeiro-ministro António Costa com o ministro da Economia, António Costa Silva, na transcrição de uma escuta realizada no âmbito da Operação Influencer.

Segundo avançou a SIC Notícias, os procuradores do Ministério Público terão esclarecido, durante os interrogatórios de hoje aos detidos no âmbito da Operação Influencer, que nunca foi dito que se tratava do primeiro-ministro.

Em causa está uma conversa de Diogo Lacerda Machado, consultor da Start Campus, com Afonso Salema, CEO da mesma empresa, em que o primeiro disse "António Costa", mas estaria a referir-se "António Costa Silva", ministro da Economia.

O advogado Magalhães e Silva afirmou este domingo que o Ministério Público terá reconhecido o lapso na transcrição de uma escuta a Diogo Lacerda Machado.

"Foi o Dr. Lacerda Machado que deu sinal ao Ministério Público que havia efetivamente esse lapso e o Ministério Público reconheceu", disse o advogado aos jornalistas à entrada para o tribunal, no Campus de Justiça, em Lisboa.

A operação realizada na terça-feira pelo Ministério Público assentou em pelo menos 42 buscas e levou à detenção de cinco pessoas para interrogatório: o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, dois administradores da sociedade Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e o advogado Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa.

No total, há nove arguidos no processo, entre eles o ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o advogado e antigo porta-voz do PS João Tiago Silveira e a empresa Start Campus.

Na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio verde e do centro de dados de Sines, segundo Ministério Público (MP), podem estar em causa os crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e tráfico de influência.

O processo visa as concessões de exploração de lítio de Montalegre e de Boticas, ambos em Vila Real; um projeto de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, Setúbal, e o projeto de construção de um centro de dados na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade Start Campus.

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