27 mai, 2024
Estava rodeada de grande expectativa a final 84 da Taça de Portugal.
Voltavam a defrontar-se dois grandes do nosso futebol, FCPorto e Sporting, em circunstâncias que, à partida, pareciam mais favoráveis à equipa lisboeta. Os leões vinham de conquistar o campeonato nacional, após uma carreira quase imaculada e marcada no final por dez pontos de vantagem sobre o Benfica e dezoito à frente dos dragões.
Mas, jogos como o da final da Taça são sempre de marcados pela impossível e nunca recomendada previsão.
E o de ontem à tarde confirmou, no estádio nacional, essa asserção.
Não assistimos neste domingo a um desafio de grande qualidade. De parte a parte.
Os leões começaram a por marcar primeiro, mas não porque a qualidade do futebol exibido o tivesse justificado.
Porém, cinco minutos depois, o moçambicano Geny Catamo ajudou àquela que viria a ser a festa azul e proporcionou aos nortenhos a primeiro oportunidade de atirar um foguete.
Como se não bastasse, de novo após cinco minutos a seguir ao empate o Sporting viu-se reduzido a dez jogadores mercê da expulsão de Saint Juste, o que ajudou a decapitar a equipa lisboeta numa das suas zonas mais sensíveis, a defesa.
Veio depois o prolongamento e a grande penalidade que um mais experiente guarda-redes leonino bem poderia ter evitado. Golo e ficou aí decidida a sorte do jogo, a favor dos portistas.
Vitória justa, que encerra um ciclo do clube da Invicta, a partir de agora com nova equipa directiva e, mais do que certo, com um novo treinador na sua equipa principal de futebol.
Aguardam-se agora com expectativa os novos tempos, coma certeza de que não vão interessar somente à imensa comunidade dos dragões, mas a toda a família do futebol.